No dia 18 de junho, a AMAI realizou uma reunião com a participação de representantes de diversas entidades da classe, abordando pautas cruciais para a categoria. O principal foco das discussões foi o projeto de reestruturação salarial, a saúde da categoria e a proteção social.
As associações presentes foram unânimes ao enfatizar a necessidade de implantar a data-base, conforme já garantido para outras instituições da Segurança Pública para os anos de 2024, 2025 e 2026. “Não estamos pedindo nada além do que já é garantido aos outros servidores”, afirmaram os representantes.
O vice-presidente da AMAI, Coronel Zanatta, ressaltou a importância da união entre as associações para alcançar os objetivos comuns. “Precisamos mostrar força e coesão. Nossa luta não é apenas por uma questão salarial, mas pelo reconhecimento e valorização do trabalho que desempenhamos diariamente em prol da segurança da sociedade”, destacou Zanatta.
Além do projeto de reestruturação salarial, foram discutidas ações a serem tomadas junto a deputados, vereadores militares e prefeitos das cidades, com o intuito de mantê-los informados sobre a situação da Polícia Militar. Entre os temas abordados, destacam-se questões relativas ao efetivo, à situação financeira, à saúde dos policiais e ao projeto de proteção social.
Na parte da tarde, a reunião focou especificamente nas ações referentes ao projeto de proteção social, visando garantir que os direitos e necessidades da categoria sejam atendidos de maneira adequada e justa. Também foi debatida a situação da saúde da Polícia Militar, com uma preocupação especial sobre as experiências de atendimento no interior, apresentadas pelas associações.
Discutiu-se a criação de uma casa de apoio e uma assistência médica e hospitalar para fornecer atendimento aos militares estaduais e pensionistas, nos moldes do atendimento que existia no passado. Isso inclui a reestruturação do hospital, das unidades básicas de saúde e das unidades da Polícia Militar.
Os participantes enfatizaram a importância de manter o foco no projeto de reestruturação salarial e buscar novos diálogos e tratativas com a liderança do Governo na ALEP e com o chefe da Casa Civil. “Precisamos garantir que tudo isso avance, pois há muitos ruídos e as coisas não estão verdadeiramente aprovadas”, finaliza o Coronel Zanatta.